O termo Ronin foi inspirado na cultura Japonesa: um Samurai que não seguia um daimyo (senhor feudal no Japão), não possuía mestres ou clãs. O nome deriva da junção de duas palavras: ONDA + HOMEM/MULHER. Portanto, HOMEM-ONDA/MULHER-ONDA, alguém que não segue um sentido único, nem possui um destino fixo, assim como as ondas do mar.

Já a Mente significa a ponte entre o espírito e a matéria, uma ferramenta para o desenvolvimento e realização. Ao ser saturada com conhecimento espiritual, é possível transcendê-la e chegar à intuição, ou à não-mente, onde reside a verdadeira sabedoria humana. Estando previamente preparada, a mente pode ser um veículo de expressão clara e objetiva da sabedoria, ou da Mente Ronin.

Na Mente Ronin o Samurai e sua espada são simbólicos. Não significa aquele guerreiro que luta com armas em punho, mas o que enfrenta suas batalhas internas. E a espada não designa uma lâmina afixada em uma empunhadura, mas as atitudes com as quais o indivíduo golpeia e abate seus defeitos, suas carências e as sombras de suas ilusões, tendo um único objetivo: o de vencer a si mesmo.

Embora aceite e respeite religiões, crenças e instituições, quem tem uma Mente Ronin não está ligado a nenhuma delas, nem a mestres ou gurus, pois segue seu próprio caminho. Transforma-se em um mestre de si mesmo e se dedica a servir os demais.

Mente Ronin, portanto, é uma filosofia de vida que leva o ser humano, através de 47 princípios que proporcionam uma mudança de padrões e hábitos limitantes aliada à quebra de condicionamentos, a um estado de expansão da consciência nas diferentes manifestações da vida, possibilitando-lhe alcançar um patamar de existência plena e feliz.